CAPÍTULO CENTO E TREZE: EU NÃO POSSO PERDÊ-LO.
POV GAIA.
Quando chegamos em frente à barreira, deparamo-nos com uma cena de guerra. Vários renegados jaziam mortos, espalhados pelo chão. Alguns crescentes, feridos, lutavam para se manter de pé. Meu olhar varreu o cenário e então vi Caspian e Theodoro, ambos gravemente machucados. Caspian, coberto de sangue, parecia fragilizado, e meu coração se apertou ao vê-lo assim. Ele virou o rosto em minha direção, como se sentisse minha presença, e o alívio brilhou em seus olhos. Theodoro, por outro lado, nos encarou com ódio, apontando-nos como culpados pela morte de Thalassa, suas palavras carregadas de ameaças.
Fiquei intrigada. Como ele podia sentir a morte dela? Isso só podia significar que o feitiço de amarração que Thalassa lançara sobre ele era incrivelmente poderoso, tornando-o um escravo de sua vontade e de um laço inexistente. A perda de uma companheira o devastava e a dor o transformava em algo perigoso, movido por um desejo ardente de vingança. Após mais ameaças, Theodoro, apavor