CAPÍTULO TRINTA E NOVE: ME ESTRESSANDO LOGO CEDO.
POV GAIA.
Chegamos ao hospital. Os pais de Caspian me deixaram na entrada principal e partiram.
Atravessei a recepção e a recepcionista me lançou um olhar carregado de desprezo, como se minha presença ali fosse um erro. Eu, sem abaixar o olhar, caminhei com firmeza em direção ao corredor dos elevadores. Foi então que ouvi a voz dela, cortante e desdenhosa:
— Com licença, para onde pensa que vai? — perguntou, com o tom de quem se sente acima dos outros. Não me dei ao trabalho de me virar.
— Meu trabalho — respondi, sem interromper o passo.
— Espere! Você não pode ir entrando assim, sem se identificar — esbravejou, já irritada.
Revirei os olhos e murmurei mentalmente: não acredito que terei que me estressar a essa hora da manhã com essa loba. Girei nos calcanhares, fria, e a encarei. Era a mesma de ontem que nos abordou. A audácia dela me enojava.
— Você sabe muito bem quem sou, se tiver algum problema, fale com o seu alfa. E mais uma coisa: deveria estar usando máscara e luvas. Seu sup