Heather
Após presenciar a cena lastimável pela segunda vez durante este maldito casamento com a mesma vagabunda, com a dor esmagando o meu peito ainda mais e de escutar as palavras do Thomaz, respiro fundo e o olho mais uma vez.
— Obrigado meu amigo, é bom saber que posso contar com você... — Falo com a voz embargada.
— Sabe que pode contar sempre, minha doce amiga, onde precisar.
— Obrigado de verdade.
Assim que termino de falar, saio do carro e caminho em direção ao portão de entrada com a visão ainda nublada pelas lágrimas, ao entrar vejo o porteiro me olhar sem entender o que aconteceu, afinal sai com o traste que chamei de marido e voltei no carro de um desconhecido para ele, e com lágrimas nos olhos, mesmo com a curiosidade estampada no rosto ele não pergunta nada, apenas acena para mim e me dá um sorriso reconfortante, mas passo sem dar atenção, sei que é falta de educação, mas não estou em condições de ser cordial, aciono o elevador e em segundos o mesmo se abre, respiro f