Julian respondeu ao beijo sem nenhuma hesitação e enquanto ele explorava minha boca com muita necessidade, tentei abrir os olhos algumas vezes para ver se os capangas do meu pai haviam ido embora. Para a minha sorte tinham acabado de partir. Fiquei aliviada e no mesmo instante me afastei do Julian.
— Assim vamos ser bem convincente — sorriu safado.
— Julian, preciso de um favor — o ignorei. — Preciso ir em um salão de cabelereiro, você conhece algum?
— Sim, conheço o que minha mãe costuma ir, mas a essa hora deve estar lotado. Porque precisa ir? E por que parece preocupada?
— Julian, te beijei para me esconder.
— Se esconder... de quem? — Perguntou confuso.
— Meu pai tem muitos amigos e alguns deles vieram atrás de mim, quando os vi te beijei — menti mais uma vez.
Não contaria para ele que eram os capangas do meu pai, pensaria que estava mentindo a respeito de ser pobre e não queria isso. Só não conseguia entender como foram me procurar just