Enquanto Caio falava, seus lábios se aproximavam lentamente de Marina, e suas respirações quentes logo se entrelaçaram, enchendo o ar com uma atmosfera carregada de insinuações.
Quando seus lábios estavam a apenas um centímetro de se encontrarem, Marina, repentinamente, desferiu um soco no estômago de Caio e, com os olhos arregalados, disse:
— De jeito nenhum, eu prefiro ficar presa aqui a beijar você.
Caio, mesmo atingido, não pareceu se importar e seu sorriso se tornou ainda mais malicioso.
— Quem disse que eu queria beijar você? Se você quiser, posso abrir mão dos meus princípios.
Marina retrucou:
— Então, por que você se aproximou tanto?
Caio respondeu:
— Só não queria que os outros ouvissem.
— Eu não acredito em uma palavra do que você diz, escolho me exercitar. — Após dizer isso, ela se virou e caminhou em direção à esteira do quarto.
No entanto, ela não havia dado muitos passos antes de Caio segurá-la.
— Marina, sua perna ainda não está curada. Se você correr agora, o osso