Após uma discussão entre os especialistas, decidiram priorizar o resgate da criança.
O ferimento de Aurora não era fatal, mas, caso não retirassem o bebê prontamente, ele provavelmente não sobreviveria. Quarenta minutos após o início da cirurgia, o bebê foi extraído.
Ao ver a criança pela primeira vez, as lágrimas correram novamente pelo rosto de Heitor.
Ele observava um bebê muito pequeno nas mãos do médico, com os olhos cerrados e a testa franzida, sinalizando dor.
Heitor perguntou de imediato:
— Como está o bebê?
O obstetra respondeu:
— Ainda não é possível afirmar, precisamos estabilizá-lo e observar como ele reage.
Heitor apertava os punhos, as veias do pescoço estavam salientes e seu coração estava tenso como se caminhasse sobre um abismo, sem enxergar um vislumbre de luz.
Uma hora se passou.
Heitor foi informado de que a criança havia sido estabilizada, mas por ser prematura, necessitaria permanecer em uma incubadora.
Aurora havia fraturado duas costelas e, além de um grande