Havia animação, alívio e, sobretudo, compaixão.
Ela sentia compaixão pela avó, que havia perdido uma filha, e pela mãe que perdeu a vida tão jovem.
Segurando a mão de Cláudia, com lágrimas correndo pelo rosto, ela disse:
— Vovó, quando você sair do hospital, vamos visitá-la juntas.
Ao ouvir isso, Cláudia se emocionou e seus lábios tremeram.
— Au, você está pensando em reconhecer nossa família?
Aurora sorriu levemente:
— Meu pai disse que ter mais pessoas me amando não é algo ruim, ele sempre será meu pai preferido.
— Sim, seu pai sempre será Álvaro, não vamos disputar você com ele, apenas vamos te dar mais cuidado e amor.
Cláudia não conseguia expressar em palavras sua gratidão a Álvaro.
Ele havia criado a filha por mais de vinte anos e agora, desinteressadamente, a convenceu a reconhecer sua família biológica.
Isso mostrava o quão bondoso ele era.
Ao ouvir isso, Kauan imediatamente olhou para Aurora, com uma animação que não conseguia mais esconder.
— Au, eu sou seu irmão, pode me cha