O coração de Aurora estava como se fosse firmemente agarrado por uma grande mão, a dor era tanta que ela mal conseguia respirar.
Ela ficou paralisada no lugar, seu corpo começou a tremer incontrolavelmente.
Marina percebeu que algo estava errado, tocou sua mão e chamou:
- Au, Au.
Depois de várias tentativas, Aurora finalmente reagiu.
Seu rosto, pequeno como a palma da mão, estava pálido como papel.
Ela virou a cabeça lentamente, olhando com olhos repletos de ódio para a mulher.
Os cantos de seus lábios tremeram algumas vezes, e com voz rouca, disse:
- Você não merece! - Após falar, ela puxou Marina em direção ao carro.
Sentada no banco do motorista, suas pernas ainda estavam tremendo.
Marina a puxou suavemente, dizendo:
- Desça, eu vou dirigir.
Aurora não insistiu, saiu do banco do motorista e se sentou no do passageiro.
Ela encostou a cabeça no encosto do banco, desejando fechar os olhos, mas as lágrimas escorriam inconscientemente dos cantos de seus olhos.
As lembranças ruins de sete