Heitor olhava para ela com uma expressão de desagrado, e seu tom de voz não era nada amigável.
- Te dei uma chance e você não quis. Agora se arrependeu e quer mirar na minha avó?
Aurora não entendia o que estava acontecendo.
Ela virou a cabeça para olhar a idosa ao seu lado, incrédula:
- O seu neto é ele?
A idosa sorriu, assentindo:
- Sim, vocês se conhecem? Isso é maravilhoso! Já têm uma base emocional, a convivência entre vocês será menos constrangedora.
Aurora soltou um riso sem graça:
- Desculpe, vovó, mas agora que sua família veio buscá-la, eu tenho outros compromissos. Vou indo.
Aurora acabava de se levantar quando Heitor segurou seu pulso firmemente.
- Vai embora assim, depois de bater em alguém?
Aurora sorriu friamente:
- O Presidente Heitor esqueceu, eu tenho uma câmera no carro. Tentar montar um esquema para me incriminar não vai funcionar!
Ela se virou sem piedade e partiu.
Mas não havia dado muitos passos quando ouviu a voz gélida de Heitor.
- Aurora, por que se dar ao tra