Helga revirou os olhos e desabou para trás. Por sorte, Enzo conseguiu segurá-la a tempo.
Roberto estava com o rosto pálido e uma expressão desesperada. Ele tropeçou ao entrar na casa e, ao ver o quartinho de despejo com a porta arrombada, suas pernas fraquejaram e ele caiu de joelhos no chão:
— Minha filha... Minha filha!
Hélio estava visivelmente transtornado. Seus olhos estavam cheios de pavor, e sua voz mal saía de tão trêmula:
— Não, não pode ser... A Sofia estava bem agora há pouco. Ela está bem, ela vai ficar bem!
Hélio tentou se recompor e deu meia-volta, determinado a sair para procurar por mim, mas Luciana segurou seu braço com força, implorando:
— Hélio, não vá! A mamãe desmaiou! Você precisa levá-la ao hospital!
Enzo, ainda segurando Helga, olhou para Hélio com uma expressão de desamparo, sem saber o que fazer.
Hélio cerrou os dentes, lutando contra a vontade de simplesmente correr para me procurar. Após alguns segundos de hesitação, ele finalmente respondeu:
— Coloquem ela