Mundo de ficçãoIniciar sessãoEngoli em seco. Quanto mais eu conhecia Manuela e seu mundinho, mais eu odiava o meu irmão.
Aquele filho da puta que a protegia tinha razão. E eu devia odiá-lo, mas o admirei. Imaginei que, em meio ao caos do mundo da minha coelhinha, alguém a defendeu em algum momento. E talvez tenha sido ele.
— Vá embora. – ele apontou para a porta.
Olhei para Manuela, que disse com a voz firme:
— Estou aqui, longe do meu filho, por sua culpa. Se você não tivesse chamado a imprensa do mundo inteiro, eu estaria com Jimi neste momento. Vá embora. Eu quero muito que o transplante dê certo. E sei que dará. Depois que isto acontecer, você pode ir a público e dizer que foi o mártir, o super-herói do meu filho. E eu confirmarei. E o mundo o aplaudirá, como tanto quer. Enquanto isto não acontece, Fred, por favor, eu imploro, pelo nosso filho







