Olivia entrou em casa com a cabeça fervilhando de pensamentos. Ela mal havia dado dois passos na entrada quando parou, o olhar perdido, como se estivesse tentando entender o que acabara de acontecer. A porta se fechou atrás dela, mas o som do fechamento parecia distante, abafado. Tudo o que ela podia ouvir era o ritmo acelerado do seu próprio coração, o eco das palavras que não saíram da sua boca, o silêncio pesado de um encontro que parecia ter deixado marcas que ela não conseguia apagar.
Salvatore. O nome dele, o rosto dele, o modo como ele a olhou… tudo parecia girar em sua mente de forma incontrolável.
Ela tirou os sapatos com um movimento automático, ainda sem desviar os olhos da parede à sua frente. Seus pensamentos estavam longe, muito longe, em um lugar onde ele estava constantemente presente. "Por que ele me deixou tão... confusa?"
Olivia se sentou no sofá, mas a sensação de que a base, o portão, aquele homem sério e impassível, ainda estavam ali, a observando, não desapa