- Há alguém aqui? - falo ao acaso, não obtenho resposta, mas Gemidos vindos de seu quarto me colocam no palco.
Eu me encaminho para essa sala, onde a escuridão não tem piedade de ninguém, mesmo eu me salvo, está tudo no escuro dificultando que eu me mova sem colidir com algo no meu caminho, com o flash do meu telefone consigo direcionar sem dar mais trastabillos. Finalmente o vejo em sua cama, preso em uma doença que me alarma. Eu me aproximo de seu corpo, escondido entre os lençóis de seda, eu o detecto na fragilidade, ele tem as pálpebras fechadas e a respiração ofegante, ele se contorce constantemente. Eu Toco sua testa e queima muito, afiebrado encontra-se. Fico petrificada. Eu ligo a luz da mesa de cabeceira para que eu possa estudá-lo melhor. A palidez rodeia suas feições, não para de tremer.
- Silvain, Silvain por favor me diga algo —eu o movo, desesperada, estou trêmula, sem saber o que fazer diante da anomalia.
Apenas continue na reclamação audível.
- A-Aryana.
- Estou a