Haiden
Jeffrey ainda falava sobre Daphne e na possibilidade de ser ela a minha esposa secreta. Fiquei aborrecido com a relutância dele, não havia nenhuma chance de uma coincidência assim acontecer, quer dizer, ser a Daphne a mulher que eu procurava e saber quem eu era, por que ela não se revelaria?
Eu estava pronto para encerrar o assunto quando um murmurinho se instalou do lado de fora do meu escritório e foi se intensificando até uma das funcionárias invadir minha sala, com o rosto vermelho e lágrimas cobrindo suas bochechas.
Eu lembrava do rosto dela no primeiro dia em que cheguei na empresa. Seu crachá revelava seu nome, Penélope. Ela se vestia com roupas justas, revelando seu corpo mais do que deveria. Seus cabelos negros cumpridos realçavam ainda mais seu poder de sedução, mas tinha alguma coisa em Penélope que me incomodava e anulava qualquer interesse que eu poderia ter por ela.
— O que está fazendo no meu escritório? – eu me levantei e lancei a ela um olhar reprovador.