Haiden
Daphne estava morta. Eu olhava para aquele caixão que não podia ser aberto e lágrimas escorriam pelos meus olhos.
Fui um fraco covarde que não conseguiu proteger a mulher que amava. Eu havia feito uma promessa a ela, mas falhei por orgulho ferido.
Agora eu viveria sem o amor da minha vida. O buraco dentro do meu peito era desproporcional para o meu tamanho. Eu nunca imaginei que sofreria tanto com aquela perda.
Estavam todos ali, até mesmo os inimigos declarados de Daphne. Eu olhava para os rostos deles e não via dor. Eu imaginava o alívio que eles sentiam por ver Daphne morta, fora do caminho. Nenhum deles deveria estar aqui agora, mas eu não tinha força nem mesmo para expulsá-los.
— Sinto muito, Haiden – Evangelina se aproximou e passou a mão levemente no meu ombro, enquanto as lágrimas desciam – eu tinha esperança de encontrá-la viva.
Ela não conseguiu continuar falando. Jeffrey se aproximou, a abraçando. Agora ambos namoravam e ele estava feliz. Um nó se formou em