— Intimidando as pessoas?!
Antes que Joaquim pudesse reagir, o tio-avô Ciro bateu abruptamente na mesa, repreendendo com raiva:
— Mesmo que ela fosse oficialmente parte da família Amorim, mesmo que já estivesse casada com a família Amorim e tivesse dado à luz a um herdeiro de sangue Amorim, ninguém tem o direito de abusar do poder para oprimir os outros!
Os olhos de Joaquim deslizaram brevemente para o tio-avô Ciro, depois pousaram friamente em Sandro, com um olhar profundo como tinta.
Sandro lhe deu um sorriso, sem o menor sinal de arrependimento pelo que disse.
Helena, que até então mantivera uma expressão indiferente enquanto ouvia a conversa, finalmente levantou os olhos ao ouvir o que ele disse sobre Melissa, e advertiu:
— Não diga bobagens. O temperamento de Mel não a permitiria fazer algo assim para oprimir os outros.
Sandro levantou as mãos, como quem não tinha culpa.
— Vovó, eu não estou inventando. Eu vi com meus próprios olhos.
Helena franziu a testa.
Joaquim serviu um copo