Lúcia já havia sido convencida por Mateus.
— Mas como vou reunir provas?
As pessoas que ela conhecia eram apenas algumas damas da sociedade e o pessoal de Flor do Vale, que definitivamente não poderiam ajudar ela a encontrar provas.
Mateus sorriu levemente:
— Esse tipo de coisa naturalmente deve ser tratada por profissionais. Se você confiar em mim, eu arranjo alguém para investigar. Só vai precisar de um pouco de dinheiro.
— Dinheiro não é problema. — Lúcia assentiu com a cabeça, se levantou, abriu um armário ao lado e tirou dois maços de dinheiro.
Cada maço continha dez mil reais.
Ela tinha muitos na gaveta.
Mateus deu uma olhada rápida e desviou o olhar, enfiando o dinheiro na bolsa.
Lúcia segurou a mão dele, com os olhos fixos:
— Mateus, agora a única pessoa em quem posso confiar é você. Você vai me ajudar, não vai?
Mateus deu um tapinha no peito:
— Claro que sim! Não se preocupe, vou cuidar de tudo. — Lúcia ouviu a promessa dele e, embora ainda com algumas dúvidas, soltou a mão e