Juliana, pobre dela, não sei em que sentido.
Após limpar o sangue das mãos, Sílvia finalmente ergueu a cabeça para olhá-los.
Seu olhar deslizou até o algodão que Juliana também segurava e perguntou, sem emoção na voz:
- Se é uma alergia, talvez seja melhor descansar adequadamente.
Juliana soltou uma risada forçada:
- Sílvia, estou preocupada com você.
- Ok, obrigada. - Sílvia assentiu. - Estou bem.
Assim, Sílvia não deixou espaço para Juliana dizer mais nada.
Juliana percebeu a rejeição de Sílvia, mordeu o lábio e, como se fosse sem intenção, disse:
- Mas Sílvia, você está no hospital recebendo soro. Sua mãe deveria estar aqui cuidando de você, não é? - Ela apontou para o local da injeção em sua mão. - Marcos está comigo, e já me sinto melhor por isso. Você está aqui sozinha, deve ser desconfortável.
Os olhos de Sílvia tremularam levemente:
- Tenho um amigo aqui.
Juliana se mostrou um pouco surpresa:
- Você tem amigos na Cidade H?
Sílvia assentiu e não acrescentou mais nada.
Era ridícu