O silêncio dominava o carro enquanto Sílvia esperava a resposta de Marcos.
Se Marcos optasse por dirigir, significaria que ela teria de retornar sozinha ao hotel.
Percebendo a hesitação dele, Larissa sorriu e sugeriu:
- Se não quiser dirigir, eu posso fazer isso.
Neste momento, Marcos já não tinha como recusar.
Ele olhou para Sílvia, que exibia uma expressão serena:
- Não tem problema, eu consigo voltar sozinha.
Ele falou em tom baixo, e Sílvia, pegando sua bolsa, desceu do carro.
O sol intenso de Cidade C tornava o ar livre desconfortável em um dia tão claro.
Ela pensou em pegar um táxi, mas teria de caminhar um pouco para deixar o parque.
Sílvia tentou chamar um carro pelo celular, mas não teve sucesso.
Sem alternativas, começou a caminhar sob o sol escaldante.
A meio caminho, Henrique a contactou, ainda interessado em apresentá-la a um amigo.
Sílvia respondeu:
- Ainda estou em Cidade C, talvez agora não seja a melhor hora.
- Sem problema, Enrico Santana também está aqui. Ele acaba d