Marcos se feriu no local da obra, se ele decidisse responsabilizar, o Estúdio Estrela Ardente teria que assumir.
Sílvia perguntou ao médico com seriedade, — Como estão os ferimentos dele, atingiram o osso?
— O osso não foi atingido, mas os cortes são bem grandes, provavelmente serão necessários cinco ou seis pontos.
Sílvia comprimia os lábios, começando a pensar rapidamente em como minimizar as perdas.
As mangas de Marcos estavam arregaçadas até os cotovelos, e os cortes desciam pelo seu antebraço, exibindo feridas de um vermelho sangrento impressionante.
A enfermeira, cuidadosamente, tratava de suas feridas. Marcos tinha uma expressão fria, suas sobrancelhas escuras emanavam uma aura intimidadora.
A enfermeira, uma estagiária, se assustou com sua atitude e, acidentalmente, pressionou o cotonete contra a ferida de Marcos.
Marcos soltou um grunhido abafado, fazendo com que Sílvia interrompesse seus pensamentos para olhá-lo.
Embora relutante em admitir, era um fato que Marcos havia acaba