Sílvia de repente se sentiu extremamente envergonhada.
Pela primeira vez, teve o impulso de fugir, mas suas pernas pareciam ter criado raízes no chão, incapazes de se mover.
Ela mexeu os lábios, sem saber o que dizer, apenas olhando desoladamente para Marcos.
Quando Marcos encontrou seu olhar, seus cílios caíram e ele esboçou um frio sorriso irônico.
- Qual é a nova artimanha agora?
Ao ouvir sua voz, Yago se virou abruptamente, sem esconder a ferocidade no rosto, e caminhou diretamente em direção a Marcos, sem sequer olhar para Sílvia:
- Dívidas são para ser pagas, é a lei da vida, e ainda por cima você é um empresário, pague logo!
Marcos franziu a testa, olhando para as letras tortas na madeira, seus olhos cheios de desdém.
- Yago, essa é sua nova forma de procurar problemas?
Yago, com uma expressão destemida, esticou o pescoço.
- Vamos lá, ter dinheiro te faz tão importante assim? Não paga o que deve e ainda acha que está certo?
Os olhos de Marcos se estreitaram.
- Não pago o que dev