Emanuel tinha certeza disso e acreditava firmemente que Sílvia, uma pessoa tão orgulhosa, jamais estaria disposta a perder a face.
Havia um tom involuntário de orgulho em sua voz.
- Claro, se quiser verificar, ainda tenho algumas aqui. Pode levar todas.
Era uma ameaça clara.
Sílvia olhava para o rosto hipócrita de Emanuel, não conseguindo esconder seu desprezo.
A mão que ela mantinha sob a mesa estava fechada em um punho, mas ainda assim, com um resquício de racionalidade, ela perguntou:
- Então foi você quem tirou as fotos secretamente?
As sobrancelhas de Emanuel se mexeram, ele se serviu de um vinho com tranquilidade e, em seguida, empurrou o copo em direção a Sílvia.
- Isso importa? Quem se importa com a verdade hoje em dia?
- Então, o que você quer fazer?
Emanuel tirou os óculos, olhando para Sílvia com um sorriso contente.
Tentou pegar a mão dela novamente. Com uma voz melosa e repugnante, disse;
- Por que se dar ao trabalho? Você sabe que, desde o seu início no Grupo LH, eu te