Sílvia estabilizou sua postura, percebendo que a expressão de Marcos também não estava das melhores, com o braço ainda doendo e a acusação recém-lançada sobre ela.
Sílvia reprimiu a irritação, seu rosto estava iluminado por um brilho zombeteiro.
Estava prestes a responder quando ouviu passos atrás de si, seguidos pela voz suave e profunda de Enrico:
- Sílvia, o que aconteceu?
Sílvia se virou.
- Como você veio parar aqui?
- Esperei por você e, como não voltou, decidi ver o que estava acontecendo. - A expressão no rosto de Enrico era, como sempre, serena. Ele lançou um olhar discreto para Marcos e Jorge, com um leve sorriso nos lábios e uma ruga de preocupação entre as sobrancelhas. - O local que Henrique escolheu não é dos melhores, não deveríamos voltar aqui.
Com a chegada de Enrico, Sílvia já não queria mais discutir com Marcos e os outros, murmurando baixinho:
- Vamos embora, voltar para casa.
Enrico acenou concordando.
Mas, antes que pudessem se virar para ir embora, a voz sinistra