Seu olhar recaiu sobre Sílvia, como se tentasse ver através dela.
Sílvia beliscou a palma da mão e falou com voz profunda:
- Eu já tinha planos com o Paulo esta noite. Se achas que devo abandonar o Paulo para me encontrar com o Presidente Dário, então não tenho mais o que dizer.
- Acha que o Dário, aqui deitado agora, ainda consideraria trabalhar com o Grupo LH? - Marcos estava furioso, sua tez escura e seu tom ao mesmo tempo duro e agressivo.
Juliana ainda estava ao lado, com a cabeça baixa, perdida em pensamentos.
Sílvia fechou os olhos, prestes a falar novamente, quando uma enfermeira se aproximou:
- O paciente no leito 32 acordou.
O leito 32 era o de Dário.
Marcos entrou, seguido de perto por Sílvia.
Dário descansava na cama do hospital, pálido.
Ele olhou para Marcos, gestualizando silenciosamente:
- Presidente Marcos, parece que o Museu Cultural Nator e o Grupo LH realmente não são bons parceiros para colaboração.
Essa declaração era quase uma declaração da impossibilidade de c