Se sentindo um idiota por ter tentado se explicar e por ter sido tão atingido por uma adolescente aparentemente inocente apenas com palavras, ele caminha pelo corredor sem saber o seu destino final. Quando se deu conta, ele passava pela porta principal do hospital. Chegando do lado de fora, foi recebido pelo sol quente da estação, que abraçou o seu corpo sem cerimônia. A claridade incomodando seus olhos, o fez franzir a testa a fim de protegê-los, dificultando parcialmente a visão. Mas olhando ao redor, avistou um banco vazio, onde se dirigiu e se sentou, colocando os cotovelos em cima das coxas enquanto pensa:
‘Porque eu inventei de me aproximar de uma adolescente? Principalmente ela sendo a minha meia-irmã comprometida. Seria muito mais fácil para nós dois ter me mantido afastado.’
O Don começou a refletir sobre suas escolhas, suas ações, no que sente quando vê Bianca, e em como as outras mulheres perderam a graça para ele. E só aí ele relembra que seria impossível viver como antes