Narrado por Apolo
A primeira luz da manhã atravessava as cortinas da casa onde Violeta dormia. O corpo dela ainda colado ao meu, respiração leve, pele quente. Mas eu já não conseguia dormir. A guerra não dorme. E eu também não.
Me levantei devagar, vesti uma calça preta e saí do quarto sem fazer barulho. Na varanda, meu celular já apitava. Era Enzo.
Enzo: — Temos o dossiê completo. Estou com Ares e Zeus na mansão. Esperando você.
Apolo: — Estou a caminho.
Antes de sair, deixei quatro seguranças armados com Violeta. Reforcei a segurança da casa com sensores térmicos, bloqueadores de sinal, vigilância por drones. Qualquer aproximação não autorizada, eu saberia antes mesmo do inimigo respirar.
A viagem até a mansão foi silenciosa, mas minha cabeça não parava. As peças já se movimentavam. Alonso tinha tocado em mim. Agora era minha vez de encostar nele com a força que ele jamais viu.
Entrei na sala de reuniões e vi os dois já sentados. Ares com uma xícara de café, Zeus com um charuto apag