Ela desviou o olhar, começou chorar sutilmente
- Tem uma coisa, acontecendo comigo, a semanas.
- E eu preciso lidar com isso sozinha, como se nada estivesse acontecendo.
- Tá doendo, muito, só ignorar.
- Meu corpo manda sinais o tempo todo, tenho que ficar calada, em casa, no trabalho.
- Ninguém vai aceitar ele, eu vou perder a minha família ou ele.
- Tenho que escolher.
Ele ficou confuso
- Como assim?
A abraçou
- Olívia calma.
- Está grávida?
Ela estava aos prantos
- Pelo amor de Deus, ninguém pode saber.
- Nem a Mel.
- Promete que não vai contar.
- Se ele souber vai acabar com a minha vida.
- Só fiz um teste de farmácia e nem fui ao médico ainda. Fiz o mais porcaria que achei.
Ele puxou a banqueta pra ela sentar, se manteve próximo, pediu uma água
- Nem sei o que te falar.
- Mais vai ficar tudo bem.
- Não tem que ser nada extremo assim.
- Tenho certeza que sua família vai entender, você não é uma mulher ruim, porque vacilou e também, é super comum, que a gente se assuste