Ele chegou mais perto a encarando fixamente nos olhos
- Como eu faço você se sentir? Seja sincera!
Ela desviou o olhar
- Sempre sou sincera com todos!
Ele sorriu acariciando seu rosto
- E consigo mesma? Tem sido sincera?
- Precisa parar de se cobrar tanto, você não é uma máquina meu bem.
Ela apenas o olhou séria, se esquivou sutilmente, foi arrumar o colchão na sala, logo ele deitou também pensativo, ela deu boa noite friamente e foi para seu quarto.
Com um turbilhão de pensamentos e cada vez mais mexida com ele, pois bem lá no fundo, sentiu prazer em ser defendida.
Já havia se passado mais de uma hora e o sono não tinha chego para ambos, exausta de rolar na cama, Olívia se levantou na ponta dos pés, foi indo para a sala espiar, o encontrou sentado mexendo no celular, perguntou cochichando
- Aconteceu alguma coisa? Porque não está dormindo?
Ele esticou a mão, chamando
- Não consigo, lugar diferente, com dor.
Ela se abaixou de joelhos no tapete ao lado dele
- Sinto muito por isso, aí n