༺ Isabella Martins ༻
Com os pensamentos distantes, mal percebo quando Edgar e Yuri entram pela porta do quarto, completamente atordoados. É como se tivessem visto um fantasma os dois estão inquietos, respiram rápido, trocando olhares como se algo terrível tivesse acabado de acontecer.
Meu alerta se acende de imediato. Sento-me na cama, encaro os dois, a voz carregada de medo:
— O que aconteceu? Por que essas caras? Vocês parecem ter visto um fantasma!
Edgar respira fundo, o semblante sério, duro como pedra:
— Não tenho notícia boa, Isabel. Você precisa sair daqui o mais rápido possível. Arrume suas coisas agora, temos um problemão. Daqueles bem grandes.
Yuri concorda, a voz falhando de tão angustiado. Ele se aproxima, me observa como se quisesse me proteger com o olhar:
— Exatamente isso! Hoje, enquanto estávamos no mercado, percebemos que o segurança, aquele capacho nojento do Diogo estava nos seguindo. Edgar discutiu feio com ele, quebrou o carro do miserável todo na pedrada.