Ângela diz, em voz baixa, onde será que está seu pai, meu pequeno?
O telefone toca, um número desconhecido, o coração de Ângela dispara acelerado, pensa é Ricardo.
Ângela atende a ligação, do outro lado uma voz masculino diz, senhora Dê Angels, a senhora não me conhece, mas preciso lhe falar algumas coisas sobre o Ricardo que a senhora desconhece e para seu bem, mantenha essa conversa em sigilo, preciso que venha a rodoviária no centro da cidade, escolhi um lugar movimentando, para que a senhora não fique com medo, ou que pense que vou lhe fazer mal, mas peço que venha só, o lugar é seguro, cheio de policiais e seguranças então não há por que ter medo de mim.
Ângela diz, eu não vou encontrar um estranho para ouvir mentiras sobre Ricardo.
Ângela desliga o telefone e fica preocupada, com o que aquele home de voz estranha sabe sobre Ricardo, ela segura o pequeno Lorenzzo nos braços, que chora no berço e diz calma, mamãe sabe, que você está com fome.
Ângela olha para o filho e diz, meu be