CAPÍTULO 36. O CHOQUE VAI ME MATAR
Minhas mãos começaram a suar, ainda que Camillo estivesse segurando uma. Senti uma corrente fria correr pela minha coluna, meu coração correu quando vi meu avô ao invés de responder às palavras de Camillo, levantei-me de seu assento e ordenei-o em tom frio.
-Venha e venha! -Camillo largou minha mão e se levantou sem hesitar, muito determinado, eu ia me levantar para acompanhá-lo, mas minha avó me impediu.
-Deixe-os ir! -Ela exclamou com seriedade, levando-me pela mão.
Larguei-a, agarrando-a, agitando-me enquanto observava os dois homens saírem, enquanto expressava irritação.
-Não! Não vou deixar que meu avô o machuque. Eu estava iludido, pensando que você seria capaz de respeitar minha decisão e nos apoiar, mas você é igual a todos os outros", eu me desorientei, minha avó me olhou com seriedade.
-Definidamente, o ditado é verdadeiro, o que é herdado não é roubado", disse minha avó, balançando a cabeça negativamente.
Fiquei muito aborrecido com a atitude deles, por isso me esqueci sem