- Precisa vir comigo, Maria Lua. Este homem não vale nada. Eu poderia ter morrido... Dimitry poderia ter morrido.
- Eu não tenho mais medo dele, Theo.
- Não posso deixá-la aqui junto desta gente, raio de sol. Você é tudo que eu tenho.
Peguei sua face entre minhas mãos e olhei em seus olhos, com o sol fraco do entardecer iluminando suas íris verdes feito esmeraldas:
- Confia em mim, Theo, por favor! Você já veio até aqui sem antes me consultar. Acredite, estou bem.
Theo deu alguns passos para trás e depois voltou, beijando-me. Senti sua língua pedindo passagem na minha boca e segurei sua nuca com força, puxando-o ainda mais na minha direção. Foi um beijo de tirar o fôlego, literalmente, já que eu quase não conseguia mais encontrar ar quando finalmente ele me largou.
- Isso é uma loucura, Maria Lua! – sorriu – Eu dei um tiro em Anya Hernandez. – Fez careta.
- Obrigada por isso. – Ri.
- Eu poderia ter acertado o coração da velha. E ela estaria morta esta hora.
- Teria feito um grande bem