Eu liguei para a Rebecca antes de chegar:
— Rebecca, estou a caminho. Entro direto ou você prefere abrir a porta para mim?
— Pode entrar direto. Estou no quarto. — Respondeu ela com um tom despreocupado.
Peguei a chave que ela havia me dado e abri a porta. A casa estava silenciosa. Quando cheguei ao quarto, ouvi a voz dela me chamando:
— Chico, aqui!
Com o estojo de ferramentas na mão, caminhei até o quarto. Rebecca estava deitada de bruços na cama.
— Rebecca, o que aconteceu? — Perguntei automaticamente, preocupado.
— Subindo as escadas, acabei torcendo as costas. — Ela respondeu, tentando disfarçar algo na voz.
— Entendi. Deixa que eu cuido disso.
Coloquei o estojo sobre a mesa, abri e tirei de lá uma pomada que meu avô havia desenvolvido. Era eficaz para torções e dores musculares.
— Rebecca, vou precisar levantar sua blusa. — Avisei, com cuidado, para não parecer invasivo.
Ela ficou visivelmente envergonhada, mas assentiu com a cabeça, corando:
— Pode... pode le