Os sons agudos dos monitores cardíacos dos leitos irritavam os ouvidos de Yara, por mais que tentasse avisar para alguém, parecia que tinha algo que a impedia de acordar.
Ela sentia cada agulha das seringas para a retirada de sangue para exames, mas não conseguia se mover para fugir delas.
O tubo em sua garganta a machucava, era estranho não conseguir controlar o ritmo da respiração e simplesmente seguir um aparelho.
A audição parecia ter ficado mais aguçada, infelizmente havia ouvido o que o médico e a enfermeira conversavam. Mas o que mais doía, foi o que a voz masculina disse.
“ Querida, faremos de tudo por você, mas precisa reagir, irei diminuir a sedaçã