— Tudo bem?
O tom do Apollo era tão enganosamente casual quanto sua pose, encostado à parede com os braços cruzados sobre o peito. Ele estava tentando fazer parecer que tudo o que aconteceu estava bem para ele. E eu poderia me apaixonar por ele.
Se não tivesse ouvido sua confissão na noite passada.
Eu balancei a cabeça.
— Expliquei a ela o que aconteceu entre nós.
Ele desencostou da parede.
— E como exatamente você fez isso?
Fui até ele, fechando a distância entre nós, até estarmos a poucos centímetros um do outro.
— Eu não acho que é isso o que realmente você quer saber.
Ele levantou uma sobrancelha.
— Não é?
Eu balancei a cabeça e dei mais um passo. Coloquei minha mão em seu peito e senti a batida, agora familiar, do seu coração.
— Eu acho que você quer saber o que diabos vai fazer comigo. — Subi minha mão pelo seu peito até ficar em volta do seu pescoço. — O seu mundo não foi o único que virou de cabeça para baixo esta semana, Apollo.
Seus olhos se arregalaram, em seguida, se estre