Olhos que olham são comuns.
Olhos que veem, esses são incrivelmente raros...
DIONÍSIO MATTIAZZO
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Acordei com meu telefone tocando. Tateei a mesinha de cabeceira até encontrá-lo.
— Chegará que horas? Sabe muito bem como a mamãe é! — cocei os olhos para ver que horas são.
— Vou pela manhã — compartilhei minha decisão — e o presente, você não entregou, né? — me sentei para despertar e percebi que estou sozinho.
— Não, sabe que não faço isso. — acabei rindo dessa mentirosa.
Disposto a comer alguma coisa, fui atrás da Val.
— Traz o Jinbe, papai está pedindo… — ela ficou em silêncio por tempo demais — Vem antes do sol nascer, a mama veio com um assunto estranho de me juntar com o irmão da Val, não aguento mais isso. Por telefone tenho como ignorar mais aqui está difícil, porque até a nonna concorda com essa loucura.
— Pode deixar! Chego aí bem cedinho, amanhã. — trocamos mais algumas informações sobre o jantar de aniversário de 42 anos de casados dos nossos pais e quando de