Naquela noite, quando todos já estavam em seus quartos, o silêncio do hotel parecia um convite para nós dois.
Edward me puxou pela mão até nosso quarto, fechando a porta atrás de si com suavidade. O quarto estava com a varanda aberta, permitindo que a brisa fresca da noite invadisse o espaço e embalasse o momento que, sabíamos, seria mais do que apenas físico, era um encontro de almas, naquele mesmo quarto onde tudo começou. Ele me abraçou por trás, as mãos repousando sobre a curva da minha barriga ainda discreta. — Nossa família está crescendo — sussurrou, com um sorriso emocionado. Virei-me para ele, encarando aqueles olhos que sempre foram meu porto seguro, e acariciei seu rosto. — E vai crescer com amor, com a nossa força. Edward me beijou então, com uma intensidade que falava sobre tudo o que vivemos até aqui, as dores, os medos, os