Gostaria muito de saber o que está acontecendo comigo, para ser sincera, quando chego perto do Oliver tudo muda, parece que meu lado fêmea fatal desabrocha. Nem sei ser sensual, mal sei beijar, não sei o que ele viu em mim.
Estou com a cabeça nas nuvens, lembrando-me do ogro do meu patrão, enquanto me agarrava em sua sala, quando Catarina tosse perto de mim para chamar a minha atenção.
— O que foi, porque está aqui? — pergunto a ela.
— Está na hora de ir embora, não viu o horário? — aponta no relógio.
— Não, nem reparei. Estou tão focada aqui nesse contrato que me perdi. — Ela olha na tela do meu computador e não tem nada aberto, deve estar me achando uma louca. — Vamos, então! — falo desligando tudo.
— Pode começar a contar — diz com cara de desconfiada.
— Contar o que? Não sei do que está falando. — Finjo.
— Não se faça de inocente, sabe muito bem do que estou falando.
— Não, eu não sei. Vamos. — Pego minha bolsa, quando a porta da sala do Oliver abre e ele sai na mesma hora. N