Vejo que aquela louca já bebeu demais, ela olha para a pista procurando alguém que imagino ser a amiga, mas não a encontra, ela dá as costas para mim, deixa o copo, que já não tem mais nada, em cima de uma mesa e começa, com muito custo, a descer as escadas, e eu resolvo ir atrás dela.
Está frio aqui fora e olho para os lados. Vejo Alice com o celular na mão, provavelmente chamando um carro de aplicativo, peço ao manobrista um carro e ele logo chama um de aplicativo para mim. Chego perto de Alice e vou até ela retirando o celular da sua mão. Ela se assusta, me olha e começa a dizer palavras embaraçadas. Eu lhe respondo e logo meu carro chega, abro a porta e mando-a entrar, e ela me obedece, enquanto bato a porta e dou a volta.
— Passe seu endereço ao motorista — digo e ela fala sem reclamar.
Ajudo-a com o cinto que ainda não havia colocado, chego muito próximo e sinto o cheiro que ela exala, e que cheiro maravilhoso, meu Deus! Termino de abotoar e volto para o meu lugar. Vejo