Ficamos bebendo e conversando até o horário de fechar o restaurante. Não havia mais clientes, então decidimos curtir o resto da noite sem falar do assunto Keyla que já devia ter desistido de me esperar. Àllison acabou bebendo além da conta, não ia chegar em casa facilmente desse jeito, ela cambaleava e se segurava nas paredes para não cair, até que depois de rir muito, segurei ela para ficar ao meu lado, e envolvi meu braço nas suas costas até a sua cintura. — Dificilmente desse jeito você vai chegar em casa, te dou uma carona até lá. - Digo conduzindo ela até o elevador.— Muito gentil senhor Marcellus, mas bem que você podia me levar até sua casa. - Ela diz isso entre risos e quase caindo, só não caiu porque eu segurei ela, e antes de apertar o botão do elevador, eu a coloquei em meus braços e apertei o botão do elevador.— Aí! como você é forte senhor Marcellus!Ela rir mais uma vez de suas próprias piadas, e encosta sua boca em meu pescoço, mordendo ele. Começo a suspirar e fech
O que será que o Renzo vê naquela loira oxigenada? Tá, sei que ela é linda, mas... é evidente que ela é muito fácil. Talvez ele só queira uma transa e depois disso perderá o interesse.Minutos após a briga... Esperei por longos minutos na esperança de vê-lo sair, porém o tempo foi passando junto com minha paciência. Peguei na bolsa meu celular e vi que meu marido já tinha me ligado cinco vezes. O nome dele é Renan Anderson, como nos casamos, coloquei o sobrenome dele no meu nome. Renan é dono de uma concessionária de motos de diferentes modelos, uma das melhores de Los Angeles diga se de passagem. Comecei a trabalhar com ele no mesmo ano que nos conhecemos. Na época, eu fazia parte de um grupo de garotas que tinham sido selecionadas para fazer um ensaio fotográfico com as roupas da concessionária, tudo isso para chamar a atenção de um público específico, no caso, os homens, mas até então era bem comum as concessionários de Los Angeles fazerem isso. As funcionárias das concessionária
— Vamos lá Keyla, ainda temos muitos lugares para visitar -- disse uma das minhas amigas, após ver que eu estava fitando a entrada da tenda. Logo acima, estava escrito na placa "cartomante." Só que eu não sabia o que isso significava, então, ainda olhando para a tenda, perguntei para ver se uma das minhas amigas sabia.— Ei! vocês sabem para quê serve uma cartomante? Minhas amigas ficaram pensativas até que uma levantou a mão e ficou pulando. — Eu! Eu sei para quê serve! — Calma Adela, parece até que é uma pergunta do colégio e vale ponto. — Como eu estava tentando responder a nossa amiga, cartomante é uma pessoa que através das cartas lê a sua sorte. E então Keyla, vai querer saber o que o futuro lhe aguarda? - Perguntou em tom debochado e agora tinha sido minha vez de ser zoada, mas, mesmo ao som de tanta zombaria, decidi entrar. — Bom, podem rir o quanto quiserem, eu vou entrar, quero saber o que o futuro me reserva. - Entrei na tenda, mas eu não estava acreditando muito, até p
Narrado porGabrielly Aquele miserável me tratou como se eu fosse nada, praticamente estava escrito na cara dele que ele não tinha gostado. Dizer que não sou selvagem, é ofender minhas características, apenas tive que me conter por conta do consultório. Nenhum cara me tratou como ele, todos que fiquei ou mantenho contato querem de novo, mas o Renzo Marcellus, senhor da sinceridade, pouco ligou, mudei até o estilo para o desgraçado brincar com a minha cara, porém tenho certeza que ele apenas está dificultando. Por fim, ele anunciou que não daria mais aulas para mim, só de pensar em não ver mais aquele homem, me fez ter raiva e dor ao mesmo tempo, até porque, adorei conversar com ele nos dias que passei no consultório, dois dias marcantes, apesar que só contou o primeiro dia porque no segundo nós transamos. Só de pensar naquele dia, me fez morder meu próprio dedo. Mesmo assim, voltando para o lado normal sem devassidão, acho que não vou conseguir não fazer merda sem os conselhos dele. R
🔥🔥🔥 O horário passou rápido na loja, era um trabalho aparentemente chato que eu só relaxava ouvindo músicas. Afs, eu já conseguia ouvir em minha mente as batidas da rave. Quatro horas da tarde eu era liberada, e assim que bateu esse horário, fui trocar de roupa. Coloquei meu short jeans e junto com ele usei meio que uma correntinha que decorava o meu short. Como eu já tinha dito, minha camisa era preta e pequena, estava também usando meu sapato de cano grosso e uma corrente no pescoço parecendo uma de cadela, fora outros acessórios. A maquiagem deixei para mais tarde... Para chegar no bairro Koreatown, eu teria que pegar algum transporte porque era um pouco distante, na verdade não haveria condições de eu ir a pé, nessas horas eu queria ter uma moto, mas no momento terei que me conformar em pegar um táxi. Assim que entro no táxi, o taxista olha e depois de alguns minutos olha de novo e repete por várias vezes o movimento com sua cabeça. Digamos que também eu não estava sentada
Não consegui dormir direito a noite toda, a única coisa que fiz, foi pensar no corpo de Àllison colado ao meu. Mudava constantemente de posição e tentava não lembrar daqueles olhos azuis que me faziam viajar em sonhos românticos e eróticos. Adorava a imagem dela de inocente, mas que por trás continha uma diaba, venenosa, pois está fazendo eu cada vez mais desejá-la. Estava perdido em sonhos quando o alarme do meu despertador veio a tocar, minha camiseta estava encharcada de suor. Não me sinto com forças nenhuma para ir para o chão e fazer algum exercício, o único exercício que eu queria naquele momento só poderia ser feito com a ajuda da Àllison. Fiquei sentado na cama mordendo meu dedo, pensando novamente no momento que a gente estava se pegando naquela parede do estacionamento, em seguida lembrei da parte do capô do carro e por fim lembrei do gosto dela. Antes que eu pudesse dar mais liberdade a minha mente pervertida, respirei fundo, coloquei as mãos atrás da cabeça e disse pa
Atendi o último paciente e saí do consultório às onze e quarenta, tendo que voltar duas horas da tarde para começar tudo de novo, terminando às cinco horas da tarde. Cheguei no restaurante às doze e dez. Não estacionei o carro no estacionamento do restaurante, deixei na rua mesmo, pois não pretendo demorar. Olhei os arredores para saber em qual mesa eles estavam, ouvir um assobio que chamou minha atenção me fazendo olhar para onde vinha. Quando olhei, vi Joseph, Ashley e o idiota do Marcílio. Fui até eles e coloquei minhas mãos em uma cadeira antes de sentar e dei boa tarde para cada um deles incluindo o Marcílio que me olhou torto como ele sempre olhava. Me sentei e logo tomei falta que a Àllison não estava nessa reunião.— Onde está a loirinha? - Pego a taça que estava na mesa.— Ela disse que estava terminando de se arrumar, sinceramente, ela tá gata pra caralho. - Ashley comenta e eu engulo em seco pelo fato de poder ficar duro só de ver essa mulher. Tomo um gole da bebida e fin
Continuação do capítulo anterior: — Renzo! Espera, preciso falar contigo. - Deixo de entrar no carro para dar uma chance a ele, no caso acreditar que ele não vai falar merda. — Tem que ser rápido, tenho que voltar para o consultório, se veio agradecer, não precisa. — Tem também haver com isso, mas não pense que vou te agradecer. — Como eu disse, não precisa me agradecer. — Vim aqui pra falar sobre a Keyla. Cruzo os braços e respondo. — Marcílio, se veio conversar sobre disputa, cancela isso pois como você percebeu eu tô fora. Keyla é uma mulher casada e eu já fiz minha escolha. — Você está fechado com a Àllison? - Ele dá alguns passos em minha direção e fecha as mãos parecendo implorar pela minha resposta. — Estou sim, tudo que falei lá era verdade. — Eu sei, mas não significa que você não sente mais nada por Keyla não é? — Por que está querendo saber? — Podemos conversar em um lugar menos movimentado? — Entre no carro. - Peço e ele entra em seguida. — Muito