— Posso entrar? — Meu coração acelerou.
Eu ainda ficava nervosa, sentia o gostoso friozinho na barriga. Até quando nos beijávamos, eu ainda tremia em seus braços.
— Pode. — Estiquei o braço, liguei o abajur e me sentei na cama.
Eu não dormia mais com a porta aberta, não havia mais necessidades.
Eu confiava nele.
Douglas entrou e me ajeitei para o lado lhe dando espaço, meu moreno subiu na cama e deitou ao meu lado.
— Insônia? — Perguntei.
— Só quero um momentinho à sós com você. — Me abraçou.
— Você tá quentinho. — Afaguei seu braço ao meu redor.
— Obrigado, Mel. Você é incrível. — Beijou meu ombro.
— Não foi nada, Hannah e os meninos mereciam. — Me aconcheguei nele.
— Minha mãe amou o bolo. Estava mesmo uma delícia. — Começou a tocar meus dedos, sorri me sentindo aquecida com seu corpo.
Seus toques me causavam algo inexplicável.
— Quer um beijo de boa noite? Não é querendo te expulsar, mas tô com sono. — Falei.
— Poxa... — Me apertou naquele abraço e eu ri.
Ele não queria me soltar.