Catarina Conti
Chegamos em casa e o Mateo vem para me pegar no colo, mas eu não deixo. Coloco a mão no seu peito, impedindo que ele se aproxime de mim.
C: Eu sei me virar sozinha.
Passo por ele e vou caminhando para dentro de casa. Entro no meu quarto, tiro a minha sandália e vou direto para o banheiro.
Eu preciso tomar um banho, prendo o meu cabelo em um coque, tiro o meu vestido, a calcinha e entro embaixo do chuveiro.
Apoio as minhas mãos na parede do box, deixando a água cair nas minhas costas. Sinto o perfume do Mateo invadiu o meu banheiro.
C: Eu já falei que sei me virar sozinha.
M: Eu vi como sabe. Se eu não tiro aquele imbecil de perto de você, aposto que estaria na cama dele agora.
Eu fecho o chuveiro, saio do box e paro em frente a ele. Olho no fundo dos seus olhos, muito séria e ele também está com a cara fechada.
C: E o que você tem a ver com isso? Vai dizer que é por ser o meu marido?
Vejo ele travar o seu maxilar novamente, ele está com as mãos apoiadas na sua cintura.