18. Aceitando a realidade
Alberth
Ao chegar ao nosso país, eu trouxe uma mistura de
tensão e expectativa. Liguei para o motorista para nos buscar no aeroporto. Desde que entramos no avião, Valeria estava distante e silenciosa, o que, de certa forma, eu agradeci. Sua proximidade me afetava profundamente e eu precisava manter o controle para não quebrar minhas próprias regras. Na noite anterior, não consegui dormir, imaginando-a nua sobre mim.
Balancei a cabeça, tentando afastar esses pensamentos, e concentrei-me nos relatórios que Juan Carlos me enviara sobre o andamento das vendas nas diferentes sedes e restaurantes. Era crucial estabelecer alianças com proprietários de terras para a criação de gado, algo que beneficiaria minhas empresas e os novos sócios.
Finalmente chegamos à mansão. O motorista parou no hall de entrada e Valeria saiu apressadamente do carro, sem esperar que abrissem a porta.
— Leve as malas.
— Sim, senhor — respondeu o motorista.
Entrei na mansão e vi minha tia abraçando Valeria. Em seg