11. Nervosismo
Valeria.
Eram mais de dez da manhã e ele não havia retornado. Ao que parecia, não dormiu aqui; era de se esperar, talvez não suportasse me ver, já que se sente com obrigações. Desci para a sala com passos lentos; o confinamento estava me deixando louca.
─Bom dia, minha senhorita, sente-se melhor? ─perguntou Martha, ao que assenti, dirigindo-me ao jardim. Queria apreciar o aroma das flores que decoravam a imensa propriedade. Havia uma enorme piscina e vários balanços; parecia um parque infantil.
─Martha, gostaria de tomar o café aqui. Dentro me sinto sufocada. ─Martha assentiu e se dirigiu para dentro da mansão. Absorvi o cheiro das rosas; vários pássaros estavam sobre uma árvore de casca linda. A cor das plantas era de um belo tom amarelado, junto com uma mistura de cores azul celeste e branco.
─Bom dia, vai tomar café aqui, querida?
─Bom dia, tia Gloria. Sim, espero não incomodar. ─A tia de Alberth negou e então se sentou, olhando para seu celular repetidamente.
─Aconteceu algo? ─qui