CERIMÔNIA DE ACASALAMENTO DE ELLEN E VICTOR.
A noite havia chegado em Moonwalker, e a cidade inteira parecia respirar em uníssono sob o comando silencioso da lua cheia. Não era uma noite comum — era como se o próprio tempo houvesse parado para testemunhar o que estava prestes a acontecer.
A Deusa da Lua, em sua majestade, abençoava cada folha, cada flor, cada alma presente na clareira sagrada. O vento trazia canções antigas, quase inaudíveis, como se os espíritos dos ancestrais sussurrassem boas-vindas.
A matilha inteira estava reunida. Cada guerreiro, cada curandeiro, cada filhote recém-nascido, todos estavam lá — suas tochas formando um círculo dourado, uma muralha viva de luz e amor. Era um mar de rostos esperançosos, olhos brilhando de alegria, todos vestidos com suas melhores roupas de cerimônia, adornados com símbolos da Deusa e da natureza.
E então, ela apareceu.
Ellen. Minha luz. Minha guerreira. Minha alma.
Seu vestido parecia tecido de pura prata líquida, moldado com a essên