Os cinquenta e oito dias seguintes foram uma montanha-russa. Choros, noites mal dormidas, idas e vindas à UTI neonatal... Mas nossos pequeninhos eram fortes. Cada grama de peso que ganhavam era motivo de comemoração, cada respiração mais firme uma vitória. E hoje, finalmente, podíamos levá-los para casa. Era o dia que eu sonhava desde que os vi pela primeira vez, tão pequenos, tão frágeis.
Claro que sair do hospital com três recém-nascidos não seria algo simples. Bryan, apesar da experiência com as filhas mais velhas, parecia um pouco enferrujado. Enquanto ajustava Benjamin na cadeirinha do carro, me dava vontade de rir e chorar ao mesmo tempo.
— Tem certeza de que sabe fazer isso? — perguntei, observando enquanto ele lutava com o cinto.
— Sei, sim. Já fiz isso antes! — ele respondeu, cheio de confiança, enquanto Benjamin ficava com o corpo todo torto.
Suspirei, cruzando os braços.
— Consegui! — Bryan anunciou, orgulhoso.
Olhei para o meu filho, agora preso corretamente, mas não sem a