Alexander
Lucas foi nos buscar no hospital. Quis que Jordan fosse para casa, mas ela se recusou. Fez questão de me acompanhar até a empresa. Chegamos e fomos direto para o subsolo, para uma das minhas salas de interrogatório. Benjamin e Jackson já nos aguardava na porta.
— Como ela está? — perguntou.
Passei a mão pelos cabelos. A imagem dela naquela cama me atingiu em cheio.
— A cirurgia foi bem-sucedida. Ela está na UTI, se recuperando.
Minha resposta foi técnica. Eu não conseguiria descrever como ela realmente estava: em uma cama, sedada, ligada a aparelhos que a ajudavam a respirar... e a viver. Tudo por culpa de um maldito que eu deveria ter matado quando tive a chance, e que agora a deixou no meio dessa bagunça.
A raiva voltou. Mas não aquela momentânea, impulsiva. Era uma ira fria, controlada. Eu sabia exatamente onde o culpado estava, e o que ia fazer com ele.
— Vamos entrar.
Fiz sinal para Benjamin, e Jackson, mas ao ver Jordan se aproximando, a impedi.
— Você fica. — Minha vo