Por um instante, fiquei totalmente sem reação.
Alessa estava ali, parada à minha frente, dois anos depois da última vez que a vi. Dois anos que a ajudei a escapar das garras dos Morozov.— Alessa... — minha voz saiu baixa, seca, carregada de surpresa.
Ela sorriu. Aquele mesmo sorriso felino que sempre soube usar como arma.
— Então é isso? Dois anos e tudo o que eu recebo é um “Alessa”? — Seus dedos tocaram meu peito, descendo devagar pelos botões da minha camisa.