126. AS GARRAS DOS ALFAS
KAESAR:
Nosso destino estava em jogo e poderia ser nossa perdição. Cada palavra da figura ressoava, zombando da fragilidade de nossa situação. Kian, meu lobo, sentiu como seu instinto reclamava o que sempre fora seu.
—Não permitirei que brinque conosco —disse, firmemente—. A promessa que fiz não será um sacrifício em suas mãos.
A sombra brilhava, desfrutando de nosso desconforto. O colar dançava em sua mão, o símbolo do passado colidindo com o futuro que ainda estava por se definir. A cada respiração, a mágica no ar estalava, tecendo entre nós um destino complicado e sombrio.
—Então você se acha forte? —perguntou, zombeteiramente—. Você precisa aprender que a verdadeira força está em aceitar o inevitável. Entregue-me sua Lua e o poder será seu!
Eu ia retrucar, gritar que não, que nunca, mas algumas vozes começavam a formular um plano em minha mente. Sussurros secretos que apenas eu podia ouvir. A conexão com minha Lua era mais profunda do que o inimigo poderia imaginar. O col