Rebeca
Peguei o carro e acelerei até a minha casa, fiz todo o trajeto em silêncio e quando cheguei, desci do carro e parei o homem que andava ao meu lado.
— Cubra seu rosto com isso. — entrego uma máscara e um boné, ele o faz sem dizer nada.
Caminhamos até a porta da frente e ele ficou atrás de mim, sabendo exatamente onde fica guardada a chave da casa, peguei e abri a porta. Encontrei Cherry na sala, junto com o restante dos meus familiares, meus olhos inchados e vermelhos evidenciam que eu estive chorando e a seriedade no meu semblante, demonstra que não estou aqui de brincadeira.
— Você fez? — ela pergunta.
Assenti silenciosamente.
— E onde está a cabeça? — meu pai questiona. Suspeito que a cabeça tenha sido um pedido dele e não de Cherry.
Eu vou ter uma conversa muito séria com o meu velho.
— No carro, estava pingando sangue, não quis sujar o chão. — digo.
— E quem é esse homem? — ele pergunta ao ver a figura silenciosa ao meu lado.
— É um segurança particular que contratei há alg